quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Eu, menina!?

Imagem
Meu Deus que tempinho bom...
Ai, como são boas as lembranças
Fervilha tudo na minha memória
Apesar do tempo e da distância
Saudades de minha Terra natal
Voltar lá é sonho, tenho esperança.


Tudo ali era bom e muito simples
Andava-se a pé, a cavalo e de carroça
O tempo para brincar era pouco
Pois, estudava e trabalhava na roça
À noite papai ensinava-nos ler e contar
A luz do lampião na humilde palhoça.

Calada, quieta à vezes era levada
Também fazia algumas travessuras
Galopeava no lombo dos cavalos,
Roubava o mel das tanajuras 
Subia em árvores e nos serrotes
Não temia queda e nem altura.

E passear na casa de vozinha ?
Um lugarzinho muito especial
Com um cercado cheio de ovelhas
E um riacho no fundo do quintal.
No inverno banhávamos nas águas
E se fosse verão brincava no areal.


*Lusinete Bezerra da Silva Inspirada nos textos de memórias das "Olimpíadas de Língua Portuguesa” Para atender um pedido da Professora Luciane Ribeiro, com os alunos do 7º ano "b", Escola Professor Paulo Freire. - Marabá - Pa.

13 comentários:

  1. Que lugares lindos��,trás paz pra alma.Sou eu amiga linda. Maria de Jesus Almeida.

    ResponderExcluir
  2. Obrigada minha amiga Maria de Jesus. Fique feliz em saber que você leu minha poesia e viu o link das fotos que mostram a beleza de minha terra "Natal"🤗😘

    ResponderExcluir
  3. Parabéns professora pela sua historia de vida, representada por esse lindo poema.
    que você tenha sempre oportunidade de curtir as maravilha de sua terra natal. parabéns!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada Professor Gilmar! Fico feliz quando recebo um elogio de amigo de trabalho. Em breve voltarei sim em minha terra natal.

      Excluir
  4. Muito bom Lusa!! Lembrei minha infância também. Que lindo texto!! Fran Cerqueira

    ResponderExcluir
  5. Bertin Di Carmelitaoutubro 19, 2017

    Eita poetisa...

    Lembrei-me dos tempos de criança
    Que eu brincava no terreiro
    Montado no meu cavalo
    Que foi feito de um talo
    Do mais reto marmeleiro.

    Corria... fazia estrepolias
    Deixava poeira no ar...

    (Bertin Di Carmelita)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada nobre poeta Bertin de Carmelita. Sei que você também é Nordestino e por falar em estrepolias sei que devia ser bastante traquino.

      Excluir
  6. Que tempo de infância gostoso.
    Como é bom lembrar que um dia fomos crianças.
    Eliane Cardoso

    ResponderExcluir
  7. Muito lindo Lusa, parabéns. Já vou mostrar pra minha filha.

    ResponderExcluir
  8. Eita que despertou a meninice... Poesia carregada de memórias. Parabéns.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bom, poetisa Evilângela. Fico feliz em saber que meu poema despertou suas memória. Obrigada.

      Excluir

Leia e comente!