A história que eu vou contar
Não fui eu que inventei
Para ter conhecimento
Eu juro que pesquisei
Fui à Aldeia dos Gaviões
E com os índios conversei.
Dizem que há muitos anos atrás
Na aldeia dos Gaviões
Existia uma pedra
Que causava inquietações
Era uma pedra barulhenta
Que passava informações.
Os pássaros curiosos
Começaram a observar
Conversando uns com outros
Tentando se aproximar
Bicando aqui, bicando ali
Tentando a pedra perfurar.
Os pássaros de bico mole
Tentaram e não conseguiram
Chamaram os de bico duro
Esses não desistiram
Fizeram ali uma reunião
E logo prosseguiram.
Chegou logo o Mutum
Esse era muito esforçado
Em seguida o papagaio
Corajoso e alvoroçado
Pediu ajuda ao periquito
Assim meio desengonçado.
Depois veio a dona arara
Que chegou toda barulhenta
Meteu o bico na pedra
E quase se arrebenta
Outros passaram também
vieram
Pra furar a pedra marrenta.
Após muito sofrimento
Com muito custo à pedra
rachou
Vejam só o que aconteceu
O primeiro ser humano
apontou
Saiu gente pra todo lado
E uma tribo se formou.
Só não saiu mais gente
Porque o buraco estava ocupado
Como só podia sair de um por um
Alguém ficou entalado
A mulher com o bebê no ventre
Deixou o buraco fechado
Essa história é do povo Gavião
Um povo pequeno
Mas de grande coração
Que ama a natureza
E segue a tradição
Agradecemos aos leitores
Por sua compreensão
(Cordel produzido pelos alunos do 6ºD)
O projeto "O mito da criação do
povo Gavião em cordel" foi realizado pelos alunos do 6° ano D da Escola
Paulo Freire, com a parceria entre a professora Luciane Ribeiro e a poeta cordelista Lusa Silva.
Primeiro
os alunos pesquisaram a história e após uma oficina de cordel, realizada por
Lusa Silva, eles então criaram o cordel que conta a história do Mito de como
surgiu o povo Gavião.
Cada estrofe, cada verso e cada rima é o
resultado de um trabalho feito ao longo de um período pautado no desenvolvimento
da leitura e escrita!
Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto,
literatura popular em verso, ou simplesmente cordel, é um gênero literário
popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e
depois impresso em folhetos.Fonte Wikipédia
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