quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tem nada não...


Eita, quarto lugar foi bom!
Ah! Sou da Terra do forró.
Logo  meu humilde cordel,
Aqui na Terra do carimbó
Se fosse lá no nordeste...
Aí sim, a nota seria melhor.



E não tem nada não porque,
No Blog ainda sou aprendiz.
Meus cordéis estão no Blog
Uma coisa que sempre quis
As visitas e os comentários,
É o que mais deixa feliz.

Autora: Lusinete Bezerra da Silva.











Cordeldidático





Aqui tudo será em Cordel,
De já quero avisar vocês!
Quem gostar desse gênero,
Vai virar meu freguês.
Os temas serão variados,
O idioma será Português.

O cordel em sala de aula,
É uma grande riqueza
As rimas cativa os alunos
O professor com sua sutileza
Desperta logo a atenção deles,
Daí, dar aula vira  moleza.

Os aluno logo começam
A gosta mais de literatura.
Também ficam motivados
Pela escrita e  pela leitura
E logo passa a valorizar
As riquezas dessa cultura.

Usem todos os recursos,
As rimas e as repetições.
Vejam que fonema e som
E o mesmo que aliteração
E que num pisca de olho
Já sai pronto um refrão.

O cordel é interdisciplinar,
Porque os temas são variados.
Dá pra trabalhar gramática,
De um jeito diversificado.
É uma metodologia simples,
Que só dá bons resultados.

Este Blog está prontinho
E se alguém interessar,
Visite e fique bem a vontade
Tanto pra ler quanto pra linkar 
Garanto comigo deu  certo.
Só resta você experimentar!


Autora: Lusinete Bezerra da Silva

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Chapeuzinho Vermelho

Chapeuzinho era tão linda
Você não pode imaginar.
Foi a casa da vovozinha
Levar remédio e Visitar.
Um remédio tão azedo,
Que ninguem podia tomar.

Ao andar pelo caminho,
Encontrou um Lobo Mau.
Que perguntou-lhe aonde ia,
Com a maior cara de pau.
-Vou à casa da vovó,
Que está passando mal.

O lobo perguntou-lhe
-Aonde fica a casa da vó?
Ela disse: -Do outro lado.
E na floresta não passo só.
Ele enganou a menina,
Pegou um atalho melhor.

O lobo Muito esperto,
Foi o primeiro a chegar.
Bateu na porta da vovó
Perguntou: -Posso entrar?
-Pode sim minha netinha,
já estava a te esperar.

O bicho entrou rapidinho
Demonstrou o seu terror.
Engoliu logo a vovozinha,
Mastigar não precisou.
O malvado insatisfeito,
Na cama da vó deitou.

Disfarçou-se de vovozinha,
Até quando a menina chegou.
Chapeuzinho muito inocente,
Abriu a porta e entrou
Vendo as diferenças,
Vários motivos estranhou.

Resolveu então voltar,
E encontrou um caçador.
Contou-lhe tudo que viu.
O bom moço acreditou.
Abriu a barriga do lobo
E logo vovozinha salvou.

Depois que o susto passou
A menina disse pra vozinha,
Que a partir daquele dia
Não andava mais sozinha.
Porque depois dessa lição.
Ela viu o perigo que tinha.

Uma produção da professora Lusinete com os alunos da Escola São Francisco, Marabá-Pará
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O vampiro que descobriu o Brasil



Após ler o livro de Ivan Jaf
Em sua quinta Edição
Convidei meus alunos 
Dei logo as instruções
E assim conseguimos
Fazer essa produção

O comerciante Antônio
Com trinta anos de idade
Deparou-se sem querer
Numa estranha realidade
Não aceitou ser vampiro,
Era contra a imortalidade.

Antônio não era ambicioso
Tinha uma vida normal,
Trabalhando em Lisboa
Tomava vinho com bacalhau.
Não entendia de política,
Mas embarcou com Cabral..

Sem querer ser vampiro
Sua vida virou confusão.
Até que o velho Domingos,
Deu-lhe toda instrução.
Daí Antônio foi a luta,
Pra sair da maldição.

O vampiro Domingo
Querendo ou não ajudar,
Disse-lhe que a maldição
Era difícil acabar
E que era entre os políticos
Que ele devia lutar.

Ele passou a conviver
Com políticos famosos,
Viu toda trama política
Sem querer ser aleivoso,
Desde do Rei D. Manuel
Até F. Henrique Cardoso.

E mesmo sem ter convite
Nem ser pelo Rei enviado,
Veio ao Brasil com Cabral,
De um jeito inusitado.
Dentro dum barril de vinho,
Por ele mesmo despachado.

Navegando pelo mar
O medo era quase real.
Isso porque esqueceu
Que era um imortal,
Só lembrava da família,
Do vinho e do bacalhau.

Assim mesmo decidiu
Não dormir em caixão.
E sugava as ratazanas,
Que encontrava no porão.
Tudo isso pra se livrar
Daquela cruel maldição.

Cada dia era mais difícil,
Água e comida acabando.
O povo irado com Cabral,
Alguns já até se rebelando,
Mas na calada da noite
O velho seguia atacando.

Parte da tripulação
Só comia diariamente
Meio quilo de biscoito
Duro, mofo e fedorento.
E com as bordas roídas,
Por animais peçonhento.

Teve uma tempestade
Duas naus desapareceu.
Antônio chegou a pensar
Que o velho se escafedeu.
Mas logo no dia seguinte
Outra vítima apareceu.

As caravelas aportaram
Aos vinte e dois de Abril.
Antônio chegou junto,
Dentro de seu barril.
E nesta data que dizem
Que descobriram o Brasil.

Quando ele saiu do barril
Viu a tripulação bem agitada.
Avistou belas mulheres
Completamente peladas.
Antônio por um momento,
Esqueceu sua vida complica.

Não foi preciso interprete
Entre Índio e Português
Também foi pouca conversa,
Pra o Índio virar freguês
O português só queria tudo,
Não tinha nada de cortês.

Assim o velho continuava,
Sugando besteiro e soldado,
Mas desse tipo de sangue,
Já estava bastante abusado.
Meu Deus! E os Índios?
Agora será eles coitados...

Antônio estava convicto
De que era o velho João.
Porque mesmo disfarçado,
Em tudo chamava atenção.
Tinha medo da forma de cruz,
Que aparecia na constelação.

Era primeiro de maio
Após uma celebração.
Frei Henrique de Coimbra
Com parte da tripulação.
Organizou a partida
De volta a sua nação.

As Naus e as Caravelas
Ainda estavam espalhadas.
Naquela belas praias
havia uma cruz espetada.
Fogueiras assando peixes,
Antônio ficou desconfiado.

Já farto de sangue de ratos
Agora queria sangue diferente.
E sem pensar duas vezes,
Saiu logo de mata a dentro.
Mas mesmo na escuridão,
Viu algo bem surpreendente.

Deparou-se sem querer,
Com um estranho animal.
quatro pernas e duas asas,
Era um bicho anormal.
Tentou chegar mais perto,
E  viu uma cena brutal.

Era mesmo o Frei Henrique
A um Índio agarrado.
E logo Antônio entendeu,
Que não era um Batizado.
O bom padre estava mesmo,
Sugando o pobre coitado.

Antônio tinha pressa,
E ficou muito nervoso,
Preparou logo a estaca,
Mas estava muito ansioso.
Não acertou o coração
Daquele Velho maldoso.

E como a estaca de carvalho
Não atingiu o coração,
O que era indispensável
Pra desfazer a maldição.
A alma voltou para o corpo,
E o velho sumiu na escuridão.

Antônio pegou sua estaca,
Triste e desorientado.
No meio da mata escura,
Sentiu-se desamparado
Retornou antes do sol
Pra um barril abandonado.

Mesmo inconformado,
Ele segui em frente.
Aprendeu grandes truques
Era um vampiro inteligente
Ficava no meio do povo,
Pensando até que era gente.

Assim se inteirou dos fatos
Desde os tempos de Cabral.
Viu a madeira vermelha,
Ser trocada pelo metal.
E Portugal perdendo
O monopólio comercial.

O governo de FHC
Não atraiu sua atenção.
Mais uma turma do PT.
Chegaram metendo a mão.
E ganharam notoriedade,
Com um tal de Mensalão.

Encontrou Marcos Valério.
Em um hotel luxuoso.
Empresário cheio da grana,
Um cara meio tinhoso.
E pra distribuir grana?
Não teve mais corajoso.

Só se sabe que o dinheiro´
Veio do Banco Real.
A mando de gente grande,
Ministro e deputado federal.
E ainda ficaram negando,
Na maior cara de pau!

Nesse quinhentos anos
Nunca vi tanta moleza.
Eram malas de dinheiro,
No Palácio e na igreja.
Dólar até nas cuecas,
Num país de tanta pobreza.

Este cordel foi produzido,
Com os alunos da EJA.
Só pra incentivar a leitura,
Foi legal tenham certeza.
Mas se você não gostou,
Perdoem a nossa franqueza.


Uma produção da Professora Lusinete Com os alunos da EJA da antiga e já extinta Escola Nazaré Barbosa. Este cordel é uma reprodução do Livro o "O Vampiro que descobriu o Brasil" do poeta  Ivan Jaf.

sábado, 25 de setembro de 2010

Cinderela

Cinderela,moça bela
Perdeu a mãe pobre menina.
Ficando triste a sofrer,
Seguiu cumprindo sua sina.
Vivendo com a madrasta,
Mulher amarga igual quina.

Vivia sempre humilhada,
Por madrasta e enteadas.
O pai, esse fingia não ver,
Que a filha era maltratada
Mas ela muito obediente
Pra alma da mãe ela rezava.

Quando o pai ia as compras
Para as enteadas perguntava
Qual o presente queriam,
E de tudo ele comprava.
Vestidos e pedras preciosas,
Ele trazia ela usavam.

O que queres, Cinderela?
-Quero um ramo de flor
Que no seu chapéu bater.
Ele trouxe com amor,
E ela cuidadosamente
No túmulo da mãe plantou.

E com as lágrimas regou
A planta logo cresceu.
Virou abrigo dos pássaros
Cinderela agradeceu.
E no dia que precisou,
Um bando do céu desceu.

Assim cresceu Cinderela.
O rei um baile anunciou
Pra escolher uma princesa
A madrasta se animou
Cinderela queria ir,
A madrasta não deixou.

Mostrando sua crueldade
A madrasta quis atrapalhar.
Misturou lentilhas e cinzas
Pra Cinderela separar.
Mas as aves do céu desceu
Rápido pra lhe ajudar.

Quando terminou a tarefa,
Mais uma fada chegou.
E os trapos de Cinderela
Em fantasia transformou.
A menina ficou feliz,
Com pressa se arrumou.

A fada transformou abóbora,
Numa linda carruagem.
Cinderela assim seguiu
A sua grande viagem.
Na festa embelezou todos
O príncipe e os demais.

Mas como ela tinha pressa
E não podia demorar,
Porque após a meia-noite
O encanto ia acabar
A coisa era muito séria!
Ela não poda duvidar.

Bem na hora da saída
Tropeçou em um degrau
Assim acabou perdendo
Um sapatinho de cristal
Que o príncipe encontrou
Pra ela foi muito legal.

Porque para o príncipe
Só o sapatinho restou.
Essa era a única saída,
Pra encontrar seu amor.
Todas as moças queriam
Só a Cinderela calçou.

As irmãs ambiciosas
Deram até passamento.
A madrasta quis morrer,
Naquele mesmo momento
Mas o príncipe pediu
Cinderela em casamento.

O sofrimento cruel
De Cinderela acabou.
Com muita felicidade
Se sonho realizou.
E viveu feliz pra sempre,
Ao lado do seu amor.

Uma produção dos alunos da Escola são Raimundo em Parceria com a professora Lusinete Bezerra da Silva.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Greve, ou Guerra?


A greve do Sintepp 2010
Virou uma confusão.
O Prefeito foi até vaiado
Pela turma da educação
Ficou muito aborrecido,
E pediu retratação.

Os grevistas resistiram
Não quiseram se retratar.
O Prefeito com humildade
Resolveu então perdoar.
Chamou-os pra conversa
E começou a negociar.

E graças a Deus por isso.
Porque a coisa estava feia!
Estava até correndo risco
De gente ir pra cadeia
Já chega vou me calar,
Senão vou entrar na peia!

O Sintepp até afirma
Que nesta saiu ganhado
E já formaram uma mesa
E continuam negociando
O salário não aumentou
Eu já estou desanimando.

É, sou suspeita pra falar,
Pois não participei de nada,
Porque sou macaca velha,
Não entro em canoa furada.
Nesse caso vou parar por aqui.
O melhor mesmo é ficar calada!

Autora: Lusinete Bezerra da Silva

Meio-Ambiente preserve e viva

O meio ambiente é tudo,
E cuidem de preservar.
Se nós precisamos dele,
Nosso dever é Conservar.
Porque sem a natureza,
Não podemos respirar.

Vamos fazer nossa parte
Diminuindo a poluição
fazendo um Brasil melhor
agindo com o coração
Isso só depende de nós
E faz parte da educação.

Queimadas são perigosas
E causa Preocupação.
vamos mudar nossos hábitos
E acabar a poluição
Pois fogo e fumaça
Simbolizam a destruição.

Não queime nem uma folha
Do lixo do seu quintal.
E nem jogue-as na rua
Porque isso não é legal
Só joguem lixo no lixo
E o sucesso será total.

Há quem fala da natureza
pensando igual um elefante.
Arreia fogo nas matas
Não preserva o importante
Esquece que as florestas
São lindas e interessantes.

A natureza é um tesouro
E devemos preservar.
Diminuindo a poluição
O mundo vai melhorar.
Vamos fazer nossa parte
Pra vida continuar.

O aquecimento global
vai destruir a humanidade
O mundo pede socorro
Nós pedimos por caridade
Vamos fazer uma alerta
As nossas autoridades.

O aquecimento global
provem da poluição.
Vamos juntar nossas forças
Pra acabar essa união.
Antes que o nosso planeta
Chegue a virar um vulcão.

Uma produção da professora Lusinete em parceria com os alunos das Escolas:Paulo Freire e Artur Guerra.

Salvem Nossas Crianças


Que bom seria seria,
Se chegasse o dia,
Que toda criança.
Tivesse uma boa infância.
E fossem bem cuidadas,
              pela família.
Se não chorasse e sorria...
Com um lugar digno,
               para morar.
Mesmo que não tivessem                               
                     tudo.
Mas com alimento e estudo.
Com mais aconchego no lar.
As coisas começam a
                melhorar.
Cuidando delas com
                  paciência.
Que sabe no futuro...
Diminuirá a violência.

Autora: Lusinete Bezerra da Silva.
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Quem Sou

Eu sou uma nordestina
Das Terras do lampião.
No final do cangaço,
Mudei-me pro Maranhão.
Não nego minhas origens.
Sou Marabaense de coração.

E nem queiram me perguntar,
O que mais gosto de fazer.
Gosto de embalar numa rede.
Com um bom livro pra ler.
Com muita grana na conta
E pouca coisa pra fazer.

Sim, e ainda tem mais
Ir ao banco só pra sacar.
Dormir bem despreocupada...
Sem ter hora pra acordar.
Ver sempre o por do sol,
Sentindo o cheiro do mar.

Ah! E não fiquem pensando,
Que eu sou de brincadeira.
Não sou mesmo! Me aguardem!
E agora, que virei blogueira?
Quem me seguir vai ver
Do mar saindo faísca e poeira...


Porque sou das Terras
Do cangaço e do forró
Gosto de D+ do Pará
Do açaí e do carimbó
As vezes faço cordel
Iguaizinhos os de Brogodó.

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Autora:Lusinete Bezerra da Silva 
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Droga? Não!

O Cigarro e a maconha,
Tem grande aproximação.
A maconha destrói cérebro,
O cigarro acaba o pulmão.
Quem usa essas drogas,
Só encontra destruição.

O jovem que usa droga
Fica meio desmantelado.
Não consegue estudar,
E perde oportunidade.
Desobedece pai e mãe
Espanta a felicidade.

E em conseqüência disso,
Os nervos vão se abalar
O drogado fica nervoso,
A ponto de Morrer e matar.
Perde toda a Dignidade,
E começa a roubar.

Os efeitos são perigosos
Causa até alucinação.
O drogado desconhece
Pai mãe e os irmãos.
Briga em casa e na rua.
E acaba numa prisão.

A cadeia todos sabem
É um beco sem saída.
Mesmo que não fique preso,
A moral ficará falida.
A ficha suja na justiça,
É uma vida comprometida.

Quem deve a justiça paga
De acordo com a infração.
Pra cada coisa errada
Existe uma punição.
O sofrimento será maior
Após a condenação.

Autora: Lusinete