Minha amiga poetisa
Te convido a pelejar
Falando dessa cultura
Doce como rapadura
A cultura do meu Pará.
Então eu falo do
nordeste
Das riquezas e Cultura
Terra de mulher valente
Sim senhor! E sem
frescura
Cuidado seu cabra da
peste!
Tu vai pegar uns bofetes
Por causa da rapadura.
É diferente da
nordestina.
Homem não apanha de
mulher
E nunca se a mofina
Seus versos cansa o povo.
pois falta a boa rima,
pois falta a boa rima,
Que tu vai me intimidar
Vê se fala de Cultura
Das coisas boas do Pará
Pois triste será a tua sina
Das garras da nordestina
Tu corre pra não apanhar.
Estou falando a verdade.
Vamos falar de cultura
E das suas diversidades.
Porque se não vão
perceber.
Aí você vai perder
Para esse cordelista de verdade.
E se és um bom cordelista
Prove que sabe pelejar
Do contrário eu vou servir
Sarapatel em cuias de tacacá
Para aí com esta arenga!
E não esqueça que o tema
É o nordeste e o Pará.
Lusa eu conheço
O meu estado de cór
Aqui tem de tudo
Comidas típicas e
carimbó
Diferente do seu estado
Que é uma lamúria só.
Não fale mal do meu
sertão
Da riquíssima cultura
Da terra do rei do baião
De gente forte e valente
E para refrescar a mente
Não esqueça o Lampião.
Estou frisando a cultura
Nordestino é esfomeado.
Só sabe comer rapadura.
São as coisas boas de lá
Do milho que vira cuscuz
O xerém e o mugunzá
De coco se faz cocada
Do bode tem a buchada
Do mocotó caldo pra animar.
Isso eu posso garantir!
temos maniçoba e tacacá
Cupu, bacuri e açaí
Foi maltratado e ferido
Adão você peça desculpas!
Por nos ter ofendido
Não somos esfomeados
Seu cabra despreparado
Respeite meu povo sofrido.
Quero agradecer a plateia
Quero agradecer a plateia
Do meu Brasil verde amarelo.
Adão foi o melhor
E a
lusa foi pro farelo.
Só vive de confusão.
Respeite esta cordelista
Que já perita em refrão
Pois os teus versos ralé
Jamais vence quem tem fé
Em Padre Cícero Romão.
Lusa Silva e Adão Almeida
Lusa Silva e Adão Almeida
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